E aí, galera? Beleza? Aqui é o Jordão. E a pergunta que eu tenho para você hoje é a seguinte, você aí que está me vendo, faz parte da corrente do mal? Essa corrente do mal que usa o WhatsApp, o zap zap, para compartilhar vídeos bizarros, vídeo de terrorista cortando a cabeça do outro, de motoboy deitado no chão todo ensanguentado, cabeça para a direita, corpo para a esquerda. Você aí, ôh seu bizarro, você faz parte dessa corrente do mal que propaga o mal, cara, toda hora? Sai fora disso, cara, e vem para a corrente do bem. Sabe quem faz parte da corrente do bem? Os caras que compartilham dicas, insights, coisas que melhoram a vida dos outros, entendeu? Eu tenho 22 mil amigos no meu WhatsApp. E se um desses caras me mandar um vídeo de um nego cortando a cabeça do outro, eu viro para o cara e falo assim: “Nunca mais quero ver você na vida.” Pode ser quem for, eu falo assim: “Eu nunca mais quero me relacionar com você. Saí fora daqui. Vá para o raio que o parta, entendeu? Saí fora, cara.”
Porque o negócio é o seguinte, a dica de hoje é a seguinte, você tem um celular na mão, uma ferramenta de marketing inacreditável, de preferência que seja um iPhone, hein, cara! Que seja um iPhone. Você tem um celular incrível na mão, com ferramentas de edição absurdas para você fazer vídeo. E você, ao invés de fazer o seu vídeo e propagar coisas boas para os outros sobre o que você faz, você pega e compartilha coisa do mal?
Cara, olha a ideia aqui. É o seguinte. Você é o Zé Roberto, você é um pintor e os negócios estão ruins. O telefone não toca. Você está aí criticando todo o Governo, que a culpa é do Governo, não é, não? A culpa é do Governo que você é um cara bizarro que compartilha vídeo do mal ao invés de compartilhar coisa do bem, né. A culpa é do Governo, cara. A culpa é do deputado, a culpa é do síndico, a culpa é do vereador, não é sua, não é, seu Zé Mané, seu Zé Bizarro? Olha o que você tem que fazer, olha o vídeo. Zé Roberto, vira para o seu cunhado, fala para ele segurar o seu celular, apertar o play, o record e aí, é o seguinte, você fala assim: “E aí, galera? Beleza? Aqui é o Zé Roberto. Eu sou pintor. Eu estou aqui nessa casa e eu estou fazendo esse vídeo para ensinar vocês sete dicas para você pintar a sua casa porque em uma casa como essa, em uma parede como essa é interessante, pela minha experiência, que você pinte essa parede a cada 12 meses, porque, senão, começa a ter isso aqui. Começa a ter rachadura, começa a ter isso, começa a ter aquilo. E aí, eu vou ensinar para você como pintar. Eu sou pintor. Eu trabalho com isso há 35 anos, mas eu vou ensinar você a pintar sozinho. É o seguinte. Primeiro, você pega essa lixa. Está vendo essa lixa? Eu gosto dessa lixa aqui, 0,3 mm. Eu gosto dessa lixa dessa marca que é muito legal porque não estraga o dedo, não estraga a unha, dona de casa, não estraga a unha. Aí, você pega essa lixa e essa parede e faz assim. Lixa, lixa. Sete vezes para a esquerda, sete vezes para a direita, em círculo. Não pode ser para cima e para baixo. Não pode ser, depois eu vou explicar, porque na hora que você passa a tinta para cima e para baixo detona a tinta. Então, em círculo. Sete para cá, sete para lá. Ah, eu estava me esquecendo. Na hora que você for lixar, pega essa luva aqui, olha. Essa luva desse fabricante, que eu recomendo. Eu trabalho com isso há 35 anos. Uso essa luva que é assim, que é assado, tem esse plástico, que não vai deixar uns tóxicos aqui na sua mão, não sei o que lá. Você põe a luva e depois você começa a lixar. Começa a lixar, começa a lixar. E aí, eu recomendo essa tinta aqui, tinta Suvinil. Essa aqui. Esse modelo tal, essa cor aqui. E aí, eu recomendo esse pincel. Olha esse pincel aqui. Eu recomendo que você use essa espátula no cantinho. Antes de começar a pintar, você coloca esse pano preto aqui no chão, gruda com esses esparadrapos aqui, com esses negócios aqui, com essa fita adesiva para não sujar aqui as bordas, tá vendo? Você pega a fita, você pega o plástico, você pega a lixa, você pega a espátula, você pega a Suvinil, você pega isso, pega aquilo. Assim, meu amigo, você vai pintar a parede da sua casa de uma maneira incrível. Beleza? Boa pintura, cara! Boa pintura, dona de casa. Boa pintura, patrão. E se você precisar da minha ajuda, liga para mim. Zé Roberto, está aqui o meu zap zap.” E aí, Zé Roberto, segura uma plaquinha aqui, uma cartolina, cara, que você não vai ter um editor de não sei o que lá para você não parar, não paralisar e dar a desculpa que você não consegue fazer o vídeo porque você tem que botar letreiro, segura a cartolina assim com o seu zap zap, seu nome por um tempo e agradece todo mundo por terem te assistido. E aí, você salva o vídeo no seu celular incrível e manda para os seus amigos. E pede para os seus amigos mandarem para os amigos dele, mandarem para os outros amigos mandarem para os outros amigos.
Aí, você vai ver, sete horas depois, vai ter uma mensagem de alguém entrando em contato com você porque adorou o seu vídeo, adorou a sua metodologia de trabalho, adorou as suas dicas. Está ocupado. Ele não pode pintar a parede do quarto e ele está te chamando para pintar. Quer dizer, de cada dez pessoas que assistirem ao seu vídeo, cinco vão ligar para você porque são as pessoas que poderiam até pintar sozinhas, só que eles não têm a espátula, eles não têm a tinta, eles não têm o negócio preto, eles não têm esparadrapo, eles não têm a luva. Eles estavam achando antes do seu vídeo que pintar era moleza. Você pegava o negócio, pá, pá, pá, pintou. A partir do momento que assistiram o seu vídeo e aprenderam toda a metodologia que existe por trás de uma simples pintura de parede, eles se tocaram que não conseguem fazer sozinhos e que finalmente encontraram alguém bacana como você, que ensina os caras, entendeu? E que explica de um jeito incrivelmente humano e generoso e simples e fácil de entender e agora os caras querem fazer negócio com você e o seu telefone está tocando e você não precisa reclamar do Governo, do síndico, do vereador, da sogra, da mãe, da mulher, do filho, porque você escolheu ir para cima ao invés de ficar aqui compartilhando coisas do mal. Para de fazer parte da corrente do mal e começa a fazer parte da corrente do bem e compartilha o que você sabe com os outros. Beleza, galera? É isso aí.
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Assista agora o video de onde esse texto foi transcrito: