Tentaram me doutrinar para ir bem na escola, cortar o cabelo, conseguir um bom trabalho, ganhar um bom salário, ter uma boa casa e televisão para assistir o Faustão e o Silvio Santos até o fim dos meus dias . Não conseguiram! Hoje eu ensino os meus filhos a perseguirem suas paixões, e se transformarem na luz que ilumina o mundo.
Nós vivemos em uma sociedade que não estimula em nada a criação de empreendedores, muito pelo contrário, a novela da rede bobo mostra os empresários como ladrões e assassinos; o jornal nacional exalta o governo como criador de emprego; a professora na escola ensina o moleque a pintar dentro do quadrado; o professor na faculdade idolatra a GM, IBM, Petrobrás e Vale do Rio Doce como expressões máximas do capitalismo; no cinema, os heróis são um bando de Vampiros que não trabalham há séculos; na televisão, são um bando de vabagundos que ganham 1 milhão de reais para tirar a roupa.
Ninguém está dizendo aos seus filhos para serem empreendedores! Ninguém! Se você não fizer nada, os seus filhos vão crescer achando que a vida é sobre trilhar uma única e linear estrada, trabalhar para o Bradesco, fazer carreira doce na Vale do Rio, ou prestar concurso público para mamar nas tetas da dilma.
Eu não quero isso para os meus filhos. Eu vou criá-los para serem empreendedores.
A imensa quantidade de problemas brasileiros que você e eu tanto conhecemos ainda não foram resolvidos porque não temos quantidade suficiente de empreendedores para atacá-los. Falta empreendedor, sobra problema.
Criar Filhos para serem Empreendedores é uma Responsabilidade Social, a alternativa que o país precisa para acabar com os problemas sociais.
Eu quero ver os meus filhos empreendendo, pode ser qualquer coisa: limonada, computador, artesanato em feira hippie, software, música, whatever!
"Pai, eu gosto de dançar", LEGAL FILHA!! Vamos vender esse troço, "Pai, eu gosto de ler", LEGAL FILHO, vamos transformar essa brincadeira em uma empresa, "Pai, eu gosto de ver televisão", LEGAL FILHA, vamos transformar a sua paixão em um web site".
"Filhos, nós podemos criar qualquer coisa a partir de qualquer paixão que vocês tiverem. Vocês devem e podem viver daquilo que vocês mais gostam de fazer. NUNCA SE ESQUEÇAM DISSO. NÃO DEIXEM NINGUÉM DIZER O CONTRÁRIO, NEM MESMO EU!".
Eu vou mudar o mundo, um filho de cada vez.
CRACHÁ JAMAIS!
Eu vou criá-los para serem Empreendedores, e não Advogados.
Eu vou educá-los para serem PRODUTORES e não consumidores.
Eu vou educá-los para AMPLIAR A RIQUEZA do mundo e não para se aproveitar do que os outros já criaram.
Desde cedo eu vou dizer a eles que não existe trabalho algum esperando por eles.
"Tratem de serem os melhores do mundo em alguma coisa, e alguém, eventualmente, em algum lugar, irá pagar a maior grana do mundo para vê-los trabalhar. Ponto." , eles ouvem isso todos os dias, e vão ouvir até eu bater as botas.
É claro que eles não vão fazer ou ser o que eu quiser. Acima de tudo eles vão aprender a questionar tudo e todos e pensar por si mesmos. Além do mais, existe toda uma sociedade falida cheia de imbecis buzinando lixo na cabeça deles. Eu sou apenas mais um, inocente, idiota, falando; e sobretudo, dando o meu exemplo.
Por que é tão importante ensinar Empreendedorismo para os nossos filhos?
Porque o Empreendedorismo resolve os problemas do mundo.
As empresas, os governos, os sistemas, e toda a panacéa que está "funcionando" não vão resolver nenhum novo problema do mundo, ou problema velho que foi deixado para trás. A panacéa vai resolver os problemas originais que foram criadas para resolver – e olhe lá!
A sociedade precisa de empreendedores para atacar os problemas; a turma que funciona (os funcionários, agora chamados de "colaboradores daquilo que funcionam"), foram cultivados, ensinados e doutrinados a manter as coisas funcionando.
Se você levar em conta que o atual sistema está ficando obsoleto. Danou-se!
"Houston, Nós temos um problema!"
Chama o Forrest Gump!!!
Nós precisamos criar os rebentos para serem empreendedores!!!
Como?
1. Projeto Mãe Desestressada. Se você tem filhos pequenos e uma esposa, você sabe o quanto a mulher pode ficar paranóica com os pequenos problemas que aparecem na vida dos filhos. Depois que você ajudá-la a resolvê-los, e a poeira abaixar, sente com os seus filhos para fazer um "brainstorm" sobre os problemas da casa. Jogue o problema no colo dos pimpolhos, e peça por soluções. "O quarto de vocês precisa estar arrumado depois das brincadeiras, qual solução vocês tem para esse problema?", invente problemas (se não tiver o bastante), exemplo, "Nós sempre esquecemos de colocar o suco na lancheira. O que vocês acham que papai ou mamãe poderiam fazer para não esquecer de colocar o suco na lancheira?".
Eu acredito que somos bichos de hábitos. Se o hábito de resolver problemas entrar na vida dos meus filhos, eles irão crescer empreendedores, e um dia, lá na frente, eles vão dar de cara com um problema que pode virar riqueza.
2. Projeto Loja de Brinquedo. A minha filha já aprendeu que precisa doar brinquedo velho para criança pobre. Agora, eu vou ensinar a ela como empreender uma loja de brinquedos usados. Empreendedorismo dá certo quando o empreendedor ama o que faz. Uma vez que ela ama brinquedos, e ama lojas de brinquedos, eu tenho certeza que ela vai amar a idéia de montar uma loja de brinquedos usados, e se dedicar de coração e paixão pelo projeto. Nós vamos montar a lojinha, definir os preços, criar uma decoração especial, fazer a promoção dos produtos, enfim, setar tudo, ganhar o dinheiro com as vendas, e economizar o faturamento para comprar alguma coisa interessante no futuro. A primeira vez a gente nunca esquece. No futuro, ela poderá dizer aos meus netos que empreendeu pela primeira vez aos seis anos de idade.
3. Projeto Crianças no Trabalho. Ok, já temos o Casual Day. Que tal agora criarmos o Kids Day? Todos os dias os seus filhos vêem você sair para o trabalho e voltar com dinheiro. Eles devem ficar imaginando, que fucking coisa os meus pais fazem todos os dias dentro de um escritório cercado de paredes cinzas? O que eles sabem é que você trabalha, o dinheiro entra. Na cabeça deles tudo parece fácil. Basta sair de casa, entrar em outro lugar, e o dinheiro entra em casa na forma de brinquedos, doces, roupas, viagens e agregados. Tá tudo muito fácil!! Chega! Vamos ensiná-los o valor do Trabalho! Vamos levar os crianças para o escritório, para a fábrica, para a loja, para conhecer um cliente! Sim, por que não? Leve o seu filho para conhecer o seu principal cliente. Eu tenho certeza que será um excelente quebra gelo, e uma excelente reunião. Vamos mostrar como as coisas funcionam! Vamos deixar as crianças colocarem as mãos nos produtos que vendemos, nas notas fiscais, nos clientes!
4. Projeto Mundo Criativo. A minha filha não é a Alice, mas a mente dela é o país das maravilhas. Os nossos filhos tem as idéias mais loucas do mundo. Basta deixá-los se expressar. Eu costumo brincar com a minha filha sobre que tipo de mundo ela gostaria de viver. "Eu sei que você gosta do sorvete de casquinha do McDonalds, mas como seria o sorvete mais gostoso do mundo para você?", "Olha aquela loja, o que poderia ter de louco por lá?", "O que deveria existir dentro de uma sala de cinema?", "O que você gostaria de fazer pela sua mãe que você nunca fez?" e assim por diante. Ela costuma dar as respostas mais "A
lices" que eu já ouviu. Experimente com o seu filho!
5. Projeto Contadora de Histórias. Fatos não movem ninguém, Histórias sim. Antes da minha filha nascer, eu falava para todo mundo que ia ler histórias infantis para ela dormir. O plano já foi para o buraco. Eu não preciso mais ler histórias para ela dormir. Ela não gosta que eu leia histórias. Ela gosta de contar as histórias. Ela gosta de inventar as suas próprias versões das histórias tradicionais com personagens imaginários e versões fantásticas. Um bom empreendedor tem que ser um excelente contador de histórias para conseguir motivar os seus funcionários. Eu acredito que centenas de horas passadas em claro ouvindo minha filha inventar histórias irá ajudá-la a ser uma pessoa empreendedora no futuro.
Leia livros de histórias para os seus filhos, mas deixe-os contar e inventar suas próprias histórias. Às vezes, durante o dia, quando temos visita em casa, nós estimulamos os filhos a contar histórias em público, para todos ouvirem. Contar Histórias e Saber Falar em Público são habilidades essenciais para o empreendedorismo. Se você quer um filho empreendedor, estimule o pimpolho a falar em público.
"Você precisa ser dono do seu próprio negócio", "Você precisa ser independente", "Você precisa ser responsável pelas suas próprias decisões", "Você precisa fazer o que você ama", "Você precisa transformar a sua paixão em uma empresa", "Você precisa ajudar o mundo a resolver os seus problemas mais complexos" , os meus filhos vão me ouvir falar sobre isso o tempo todo. O mundo precisa de resolvedores de problemas, eu espero contribuir sensivelmente para o crescimento dessa mão de obra.
Mas acima de tudo, o maior ensinamento sobre empreendedorismo que podemos passar aos nossos filhos é viver do empreendedorismo. As nossas ações falam muito mais alto do que qualquer discurso.
Se você quer que o seu filho seja empreendedor, você precisa ser empreendedor!
Mas empreendedorismo não é apenas sobre abrir empresas. Empreendedorismo é sobre uma maneira especial de viver e pensar o mundo que nos cerca. Quando você é dono de um negócio, você é responsável pelo seu sucesso ou fracasso. Esse sentimento de responsabilidade pessoal é um presente de valor incalculável que você pode passar para os seus filhos.
Vamos criar os filhos para serem empreendedores!
NADA MENOS QUE ISSO INTERESSA!
QUEBRA TUDO! Foi para isso que eu vim! E Você?
Ricardo Jordão,
acordo bem cêdo, com um “looong day” pela frente e, ao invés de ir direto para meu texto, fui dar uma “espiadinha” rápida na minha mail box, só por desencargo. E me deparo com seu texto sobre criar filhos para o empreendedorismo. Desci de cima do muro e resolví “estacionar” meia hora que fosse no assunto, em homenagem a oportunidade do texto, de como vai no centro da questão.
Fui atingido em cheio, pois não só tenho 4(sic) maravilhosos filhos, como imputo ao ato de empreender a alavanca da humanidade. Sem este impulso, não teriamos feito fogo, nem inventado a roda, nem navegado por terras nuva dantes navegadas, nem casado com as nossas mulheres (só o amor não nos daria força suficiente para enfrentar sogra, cunhados e outros “valores” agregados neste “empreendimento”).
Mais, em nossa página batalhamos diuturnamente, frente a um punhado de heroicos leitores, que se possa empreender com mais facilidade em nosso Brasil, não nos conformando com a acachapante posição de 125ª (sic, de novo)colocação, num cenário de 181 paises, no estudo Doing Business, do Banco Mundial/ONU, sobre ambiente de negócios. Isto é, nossas empresas nascem, ou nem nascem, no maior sufoco burocrático, e morrem mais de 50% (sic…) antes de completarem 2 anos. Isto é, estamos aniquilando o empreendedorismo no Brasil, matando o empreendedor de “morte morrida”, depois de sugar suas economias, seu FGTS e criando cidadãos amargo e improdutivos, encostados em alguma mesada social. Dá para entender agora porque ainda somo um Pobre País Rico? Temos que, além de fomentar o espírito empreendedor em nossos lares, batalhar para que o ambiente de negócios, no Brasil, seja bem oxigenado, onde possam nascer IBM’s e HP’s da vida, onde nossos Bill Gates e Stevens Jobs – não ria, eles estão por todo o canto – possam sair de seus armários, ops, digo, garagens, e fundem pequenas empresas com saúde e vitalidade suficiente para estarem aquí amanhã, gerando mais oportunidades e riquezas.
Poderia prosseguir mas …time is money, e vou até aproveitar deste comentário, por escasses de tempo,no corpo do meu post sobre o assunto, tentando difundir um pouco mais o seu texto. Desta vez, Você se superou, mas não é surpresa nenhuma…
Não pense que esqueci, vou sempre renovar o convite para que venhas ao Rio, trazendo esta maneira QUEBRA TUDO de pensar. Sabemos que SP é qse metade do Brasil, em termos de atividade econômica (na verdade verdadeira é 20/25%, o que já é uma concentração e tanto), mas não significa que devas “desprezar” nossostros, dos “países” satélites…
Conte conosco em qualquer projeto desta natureza, de conscientização. A ignorância, que à tudo é perdoado, não pode ser mais a desculpa de toda uma nação. Não queremos este conforto, é uma bengala que não nos serve!
Abraço forte,
Eduardo Buys
Editor do Blog do Varejo http://www.varejototal.zip.net
tt: @edubuys
edubuys@uol.com.br
skype: edubuys
ps:txt teclado sem revisão. Q Deus nos ajude….
Mais uma vez, releve texto, sem rápida revisão, sem r’s e s’s. Versão no Blog do Varejo é/ será melhorada…
MAis uma vez brilhante texto, sem mais comentarios, esse texto fala tudo o que sempre quis passar pra minha família mas eles são alienados, “mas eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter a mesma opinião formada sobre tudo!” Raul Seixas. Parabéns continue sempre nos brindando com ótimos artigos e brilhantes idéias, vocês colocam a mão na roda de verdade! QUEBRA TUUUUUUUDO!!!
Ricardo;
Ótimo texto para reflexão.
Mas o que há contra Advogados? Podemos ser empreendedores, além de muito colaborar para viabilizar os novos “empreendimentos”.
Abraço
Alexandre
@aledelorenzi
Ricardo Jordão,
Faz alguns meses que estou me questionando muito sobre minha vida profissional, “para que vim?”, “o que faço de interessante para o mundo, para sociedade, para o país?” sei lá, ficar na mesma, sempre, não dá. E ficava imaginando por onde começar? O que fazer? Como dar o ponta pé inicial… Sempre que tenho um tempo, dou uma espiada em seus textos e me pego vidrada em suas palavras e a emoção com que fala do seu trabalho e da sua vida…
Acredito que hoje após ler seu texto achei um caminho para começar… nada melhor que começar por nosso filhos, para que possam trilhar um caminho diferente do nosso!
Vou trilhar um caminho novo para mim, pois tenho certeza que ainda da tempo! Mas não podia deixar de comentar seu texto de hoje, tão maravilhoso, empreendedor e VERDADEIRO!
Fernanda Machado
Artigo show! Tenho um filho de 12 anos e ele é louco por armas e explosivos. Meu primeiro impulso foi o de rejeitar esta paixão…que mãe tradicional quer o filho metido nisso? Pois decidi ser a mãe que vai deixar ele QUEBRAR TUDO, seja com armas ou com explosivos…meu único conselho será: Filho, esteja do lado LUZ da vida e não do lado sombra…
Parabéns pelo texto, esse foi um dos muitos que você publicou aqui que me fez para para refletir sobre minha carreira profissional, é isso que começei a conversar e ensinhar minhas pequenas filhas para que elas cresçam como empreendedoras, não posso culpar meus pais, eles tentaram fazer o melhor por mim, me deram estudo uma boa base familiar e sei que cheguei aonde estou por algumas pequenas liçoes empreendedoras dos meus pais, mas o caminho é esse e a geração Z vai quebrar esses novos paradigmas.
Parabéns Eduardo pelo seu post também.
Go Kids Entrepeneurs
Jordão,
Você fala mal da IBM, GM, etc.
Lembre-se que elas surgiram por causa de um empreendedor.
Pois é… mais uma vez sou “obrigado” a admitir que voce está certo…rs.
Brilhante, apaixonante, relevante texto.
Aos 20 anos de idade eu tomei a decisão de romper com o tradicionalismo de minha humilde familia, de ser, mais um, funcionário público e abrir minha primeira empresa.
Passados 22 anos de altos e baixos, crises e recuperações, certezas e incertezas, me deparo com o seu texto e pude novamente gritar a todos pulmões “YES, WE CANT”… Podemos e devemos é melhor dizer.
Eu não me canso de incentivar amigos e pessoas próximas a chutar a carteira profissional pro lado e tomar as rédeas de sua vida.
Como paulistano que sou eu olho para a nossa bandeira e tomo ao pé da letra o NON DVCOR DVCO (NÃO SOU CONDUZIDO, CONDUZO) e a cada dia assumo a responsabilidade de ser provedor de (das) Boas Novas.
Para aqueles que ainda tem dúvidas sobre ser empreendedor eu digo que comecei somente com uma boa idéia e tremenda boa vontade… grana ??? grana ZERO !
COMECE COM OQUE TEM !!!
Amigos o Ricardo não fala mal dos Advogados, IBM, GM. etc…
Oque ele quis dizer foi somente para abrirmos a mente (e corações) para novas fronteiras. Deixamos de lado o tradicionalismo que engessa a mente (e o coração) dizendo que somente os caminhos tradicionais é que trazem segurança e prosperidade.
Excelente! Precisamos ensiná-los a sair dessa Rat Race!
Alexandre,
Eu não tenho nada contra os advogados. No texto eu não ataco os advogados, nem falo mal da classe. Apenas comparo os caras com os empreendedores.
Você há de concordar que enquanto os empreendedores se atiram penhasco abaixo assumindo os riscos do fracasso, os advogados são pagos para segurar a onda e mostrar caminhos mais seguros para as pessoas viverem. Cada um na sua, fazendo o seu papel.
ARREBENTA!
Ricardo
Acabei de receber o artigo que escreveu.
Simplesmente ADOREI, muito bom.
Colocou o que eu realmente penso com relação a esta fase, mais importante, da criação com minha filha.
Já tentei fazer um dia Kids na empresa em que trabalho, mas idéia foi tachada de ridícula, por isso tento passar conversando, explicando de como funciona o meu dia a dia, acabo às vezes ate falando demais com relação às broncas do meu setor.
Hoje as crianças já nascem com tudo, não dão o devido valor a nada, inclusive ao colo dos pais.
O bebe quando os pais estão em casa pedem, e são acolhidos com colo, o que no meu ponto de vista, não deixa de ser uma compra. Damos para pagar nossa ausência, e o mesmo acontece em outras idades também.
Trabalho período integral, moro longe de qualquer parente que poderia solicitar algum tipo de ajuda, minha pequena acaba ficando o dia inteirinho na escola, almoça, toma café, lanche, só não toma banho! Mas tento passar a ela de que com 7 anos já tem uma responsabilidade enorme, e de que essa responsabilidade não deixa de ser uma GRANDE ajuda. Já que ela tem que subir na perua, colocar o cinto, descer, ir para a sala de aula, fazer todas as suas refeições, sem livre escolha do que gosta, alem das próprias responsabilidades escolares.
Tento fazer o meu melhor, e não fico com do quando o assunto é obrigação, mesmo me cortando o coração.
Nunca recebi mesada, mas achei que com a Agatha ela poderia receber sim, fazendo suas pequenas obrigações sem ter que eu, ou o pai correr atrás, e também como forma de ensinar ela de que cada centavo tem o seu valor, de que não é porque não é uma nota não vale nada.
Hoje damos a ela R$ 0,25 por semana. Sei que não é muita coisa, mas desde que comecei a dar os 0,25 ela já juntou R$ 10,30.
O mais gostoso de tudo isso é que ela não gastou com nada, isso que nas nossas férias fomos a umas lojas onde vendem brinquedos que ela adoraria ter, mas ela colocou um objetivo: “Se vocês estão juntando dinheiro para comprar nossa casa, eu também quero juntar.”
Isso pra mim foi o máximo.
Desculpe pela enorme quantidade de palavras!
Parabéns pelas idéias.
Maria Eduarda
É sempre muito instigante ler seus artigos, mas este em especial despertou a minha atenção para uma “missão” que como Mãe, não imaginava que tinha…
Parabéns pelo artigo e continue nos alimentando com insights “quebra-tudo”!
Evelyn Marcondes
Ricardo, sou de Porto Alegre e acompanho os teus artigos já faz algum tempo.
Queria te parabenizar por este artigo !!! Fantástico !!! Tenho uma empresa de desenvolvimento de software com mais um sócio e me alinhei completamente com este artigo e fiz questão de te enviar essa mensagem para te cumprimentar e nos aproximar …
Um grande abraço,
Renata
Ricardo, vejo o texto como uma verdadeira ” QUEBRA DE PARADIGMAS”. Valeu por ampliar meu horizonte, pro futuro melhor pros meus filhos.
Ricardo, você se superou nesta coluna!!
Abraços,
Maria Eduarda, vivo exatamente o mesmo dilema que vc… a diferença é que minha filha tem apenas 4 anos.
Sabe um vídeo que recomendo? A princesa e o sapo de Walt Disney. Fantástico, e fala numa linguagem bem divertida sobre esta questão: SONHAR DESDE CRIANÇA, MESMO. O que quero ser? Focar as atenções num futuro de sucesso. Eu tenho 34 anos, me divirto mais c o filme do que minha filha de 4, que ainda não entende tudo o que ele representa em termos sociais. Alem de uma princesa negra, que acho o máximo,como a Tiana da trama, inspiradora, pela garra, persistência e retrata o perfil mulher contemporanea que tem sonhos e empreende, se arrisca. Traz uma mensagem de cooperação, trata união nas diferentes classes sociais. Tem músicas fantásticas. E é a mensagem perfeita q uma criança de classe não abastada pode receber. Tudo é possível, qdo o sonho é puro e do bem.
Ricardo foi perfeito, mesmo, no artigo.
Ricardo,
Recebo o BizRevolution sempre.Leio quando dá.
Mas esse texto sobre como fazer dos filhos,empreendedores,é simplesmente genial!
Acho que vou fazer dele um livretinho,e carregar no meu bolso.
Queria que voce fosse meu marido,ou meu pai,ou até…meu professor hahaha…
Brilhante!
Um abraço
Cecilia
Cecilia Valentina (que bonitinho! nome de bonequinha),
Quando você completar 15 aninhos, vai começar a aprender que a vida é muito menos cor-de-rosa do que você pensa.
E tenha certeza que o seu pai é muito mais importante que o Tio Jordão, tá?
Beijo.
Tenho acompanhado seus emails, e claro, sempre estou aprendendo alguma coisa, com isso tentando sempre melhorar como pessoa, como profissional. Acredito sempre que tudo na vida da gente é muito válido e que nada acontece por acaso…independente do tempo que esta se vivendo….
O texto acima,´´ Vamos criar os nossos filhos para serem empreendedores!´´ é sensacional. – Amei !!!!
E, entre esses dias recebi um email e não sei bem o porque lembrei de você e claro não pude resistir: segue abaixo:
“SER FELIZ OU TER RAZÃO?”
Para reflexão…
Oito da noite, numa avenida movimentada. O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo e ela consultou no mapa antes de sair. Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem. Percebendo que além de atrasados, poderiam ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado. Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados. Mas ele ainda quer saber: – Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais… E ela diz: – Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!
MORAL DA HISTÓRIA:
Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais frequência: ‘Quero ser feliz ou ter razão?’ Outro pensamento parecido, diz o seguinte: ‘Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam……. Passe este e-mail aos seus amigos, para ver se o mundo melhora… Eu já decidi… EU QUERO SER FELIZ e você?
“Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam.”
Espero não ter te atrapalhado, sabe, sempre gostei muito de pessoas, em lidar com pessoas e estou aprendendo a cada dia ficar mais apaixonada ainda…..
Abraços
Luciana
Cara essa sua matéria e sensacional.
Você aborda um assunto um tanto quanto importante e que esta acontecendo na grande maioria das familias.
Me desculpe, mas Pais mediucres, cabeça fechada, e que não acompanham os jovens de hoje e ai esses jovens, preferem a rua.
Você foi muito feliz nas palavras.
Neste universo esta muito mais para o TEr do que para o SER,e não da para ser feliz assim.
Muito obrigado, vou usar suas palavras e falar disso com muita gente.
Você me fez voltar ao passado distante,hoje com 50 anos ,voltei aos 15 quando sai de casa porque morava no sitio não queria carpir cana,então fui morar na cidade,mas nunca quis trabalhar com carteira assinada, mas sim ganhar pelo meu trabalho,pela minha capacidade.
Hoje aos 50 anos proprietário de uma gráfica em Jundiaí,tenho 25 funcionários uma familia e um projeto em execução de levar as pessoas o caminho da busca pelo ser e não pelo ter,sei que ando na contra mão da mídia, mas planto minha semente e não vou para.
Muito obrigado por ser essa pessoa que diz o que pensa,com respeito ao próximo.
Um grande abraço.
Ricardo parabéns pelo artigo!
Você acertou o X da questão.
Esse mesmo desafio é título de um questionamento do The New York Times igualmente preocupado com as futuras gerações:
How to Raise a Business Owner
I’m always listening for potential opportunities to illustrate general business principles and create awareness of the business behind everyday things.
link:
http://community.nytimes.com/comments/boss.blogs.nytimes.com/2010/09/22/how-to-raise-a-business-owner/?sort=newest
Grande abraço,
Marcello A. Grigol
Porto Alegre – RS
Consultor de Marketing da INFINITI CONSULTING e Adviser Voluntário da Junior Achievement ONG fundada em 1919 nos EUA que ensina Empreendedorismo à jovens de diversos países
Olá Ricardo,
Sou vendedor, e estudante de Engenharia de Produção na UEM (Universidade Estadual de Maringá), vejo que o Brasil está cada dia mais caminhando para o MAU DO SÉCULO, que é o funcionalismo público. Hoje 95% dos acadêmicos querem terminar suas faculdades e ingressar em uma carreira “promissora” na Petrobras, com seus “altíssimos” salários e a estabilidade profissional.
Isso é algo que está cada dia mais cravada na alma do brasileiro, todos querem estabilidade nas “tetas” do governo como vocÊ mesmo citou.
Ninguém quer acordar no dia 01 sabendo que se não QUEBRAR TUDO, o seu rendimento não pagará as despesas fixas, pois como empreendedor você não tem renda fixa.
O teto desses caras tem um limite, o do empreendedor é o céu.
As vezes penso até mesmo em uma teoria da conspiração imaginando que o interesse do governo é colocar todo mundo debaixo de suas asas e controlar o ganho e o gasto, criando um novo socialismo, pois para o governo os empreendedores que se destacam são vistos como algo a ser combatido e assim criam impostos para podar o crescimento dessa massa, visto que são as pequenas e médias empresas que mais arrecadam.
Bom a única vantagem nisso tudo é a que quem souber empreender ainda por algum tempo poderá navegar em um oceano azul.
valeu!
Mas a vantagem disso tudo é que profissionais empreendedores ainda podem navegar em um oceano azul.
Ricardo, texto fantástico! Eu tracei uma meta na vida que é influenciar pelo menos 1000 pessoas para serem liberais e principalmente empreendedores! O seu ponto de vista sobre empreendedorismo e filhos foi excelente. Ainda não os tenho, mas certamente adotarei suas proposições no futuro.
Grande Abraço
Tárik
Pessoal, esta fundação tem uma resposta pragmática para este problema da educação. Acesse, confira e divulgue = http://www.planetaazul.com.br/